Investimento de impacto e combate à pobreza na America Latina

World Economic Forum (WEF) acaba de lançar um artigo que retrata a dificuldade que países da América Latina têm enfrentado para endereçar a redução da pobreza. O texto faz parte de uma série de artigos que estão sendo lançados como preparação para o evento do WEF em Buenos Aires, que mostrará algumas das tendências econômicas e sociais que vêm ocorrendo com os países da região. Os dados são pouco animadores e apontam para um futuro incerto. De acordo com o artigo, um terço daqueles que deixaram de viver na pobreza correm risco de voltar à essa condição, essa parcela representa cerca de 30 milhões de pessoas. Além disso, cerca de 175 milhões de pessoas ainda vivem na pobreza e 64% dos jovens latino americanos vêm de um lar pobre e vulnerável. Fica evidente que os meios tradicionais de combate à pobreza não têm dado conta de lidar com a questão sozinhos e que ainda há muito a ser feito.

O ponto de inflexão dessa tendência tem sido o aumento no fluxo de investimento de impacto partindo da iniciativa privada. De acordo com o relatório do GIIN, de 2016, existe uma carteira com $77 bilhões de ativos sob gestão que atuam nessa região. Os investimentos são direcionados para organizações que buscam reduzir a desigualdade e trazer um viver mais harmônico para nossa sociedade. Como mencionado no artigo, a MOV é um dos agentes relevantes atuando neste campo e enfrenta um desafio nada fácil.

O problema é grande e complexo, mas a MOV acredita que pode contribuir para melhorar as condições de vida das pessoas que lutam para sair da pobreza. Investimento de Impacto pode ser uma ferramenta poderosa para que a América Latina consiga distribuir, de forma mais justa, a riqueza que vem sendo gerada aqui nos últimos anos e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.

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